; Mural de protesto: setembro 2007

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A revolução de 30

Este vídeo traz muitos elementos estudados em classe. Observe o registro de personagens que terão muita importância na História brasileira. Entenda porque o governo deveria ser apenas "provisório" e atente para o envolvimento do movimento Tenentista.

A coluna Prestes + Tenentismo

Coluna Prestes

A "Grande Marcha" de 1925 a 27 foi o ponto culminante de um movimento militar, denominado de Tenentismo. Esse movimento armado visava derrubar as oligarquias que dominavam o país e, posterirormente, desenvolver um conjunto de reformas institucionais, com o intuito de eliminar os vícios da República Velha.


A organização politica republicana baseava-se na estrutura agrária existente, onde a sociedade rural estava enquadrada política e eleitoralmente pelos mecanismos de mandonismo local, dentro de um sistema marcado pelos currais eleitorais. Dessa maneira, os grupos urbanos estavam marginalizados efetivamente da vida política do país.Apesar de formado por uma minoria da sociedade, as camadas urbanas conheciam um processo constante de crescimento, que havia se acentuado principalmente com a 1° Guerra Mundial. Militares, funcionários públicos, operários, pequenos proprietários e trabalhadores em geral, formavam uma camada média crescente, com direitos políticos garantidos, mas na prática excluída do poder.O descontentamento com tal situação processou-se de diversas maneiras, destacando-se o movimento operário e o tenentismo

O movimento tenentista reflete ao mesmo tempo a crise da República Velha e seus tradicionais métodos de manipulação do poder, como também as peculiaridades da instituição militar, melhor definida politicamente desde o governo Floriano Peixoto.Desde o final do século XIX pode-se perceber um movimento no interior do exército promovido pelos militares "florianistas", que consideravam o exército como o verdadeiro responsável pela implantação da República no país. Essa tendência reforçou o sentimento de corpo dos militares que, a partir do governo de Prudente de Morais, passaram a ocupar um lugar secundário na política nacional. Sem poder político efetivo, porém organizados dentro de uma instituição centralizada, parte dos militares enxergava a república se corromper pelos políticos civis, que haviam se apropriado do poder.Apesar desse sentimento de corpo e a uma certa oposição a política desenvolvida pelos coronéis, não foi o exército como um todo que participou das rebeliões que ocorreram na década de 20. O movimento armado foi organizado principalmente pelos tenentes e contou com a simpatia e a aprticipação de elementos da baixa oficialidade (sargentos, cabos e soldados) enquanto que a cúpula militar se manteve fiel a "ordem".De uma forma geral considera-se o movimento tenentista como elitizado, na medida em que considera que apenas o exército é capaz de eliminar os vícios da República e dotar o país de uma estrutura política e administrativa moderna. Apesar de terem um padrão de vida igual ao da classe média e em parte refletir o mesmo descontentamento frente ao poder, os tenentes não podem ser considerados como representantes desta camada, primeiro por não pretender organiza-la, segundo por que possuíam um "espírito de corpo", com características bem peculiares, reforçando os intereses intrínsecos desse grupo social.


No inicio de abril de 1925, as forças gaúchas comandadas pelo capitão Luís Carlos Prestes se uniam com as tropas que fugiam de São Paulo. Os dois grupos haviam participado das rebeliões do ano anterior, mantiveram focos de resistência e procuravam manter e fortalecer sua organização, para retomar a luta pelo grande ideal: Salvar a Pátria.Depois de convencer os líderes paulistas da possibilidade da vitória contra o governo e as tropas fiéis a ele, Prestes iniciou a longa marcha afastando-se do país. A coluna atravessou o Paraguai no final de abril e voltou ao país através do Mato GrossoDo Mato Grosso, passando por Goiás, a coluna dirigiu-se para o Nordeste, atingindo o Estado do Maranhão no mês de novembro de 1925, chegando logo depois a ameaçar diretamente a cidade de Teresina. Na região nordeste os rebeldes percorreram praticamente todos os estados, chegando a ameaçar efetivamente a cidade de Teresina. Em todos os momentos a maior resistência virá das forças arregimentadas pelos coronéis.As tropas que combateram a Coluna eram bastante diversificadas, mostrando a disposição do governo e dos latifundiários em eliminar esse foco de rebelião. O exército, as policias estaduais, jagunçoa dos coronéis e eventualmente cangaceiros participaram do combate à Coluna Prestes."Nos Estados economicamente poderosos (as oligarquias) constituíam forças policiais organizadas como pequenos exércitos; nos Estados economicamente fracos, armaram os próprios exércitos privados dos latifundiários. Sobre esses dois suportes é que assentou o combate aos revolucionários tenentistas, desde que estes empreenderam a arrancada pelo interior, com a Coluna Prestes ."A grande marcha realizada pela Coluna por vários estados do Brasil não conseguia efetivamente atrair a simpatia da opinião pública; apenas em algumas ocasiões cidades ou grupos de homens apoiaram o movimento e até mesmo passaram a integra-lo. A idéia de que o movimento cresceria em número e em força ao longo da marcha foi se desfazendo durante o trajeto na região nordeste. Num meio físico hostil, ilhada pelo latifúndio, não achou nas massas do interior o apoio necessário e alentador.Apesar dessa significação profunda que adquiriu a Coluna, de ser ela, na expressão dos revolucionários, a chama que mantinha a Revolução, nunca conseguiu mais que uma sensibilização superficial nas grandes massas para as quais dizia voltar-se. Estas não acorreram ao chamado paternal dos "tenentes", não se colocaram sob sua proteção para, juntos, pôr nos eixos uma República que "nascera bem", mas que se "desvirtuara" em meio ao caminho.

Assista ao vídeo alusivo à coluna Prestes: Vídeo

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Era Vargas parte 1

Era Vargas parte 2

Era Vargas parte 3

Era Vargas parte 4

sábado, 15 de setembro de 2007

Putin decide retomar vôos estratégicos de bombardeiros

Vladmir Putin

SHEBARKUL, Rússia (AFP) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta sexta-feira a retomada imediata e permanente dos vôos estratégicos de bombardeiros russos, uma prática da Guerra Fria.

"Decidimos retomar os vôos estratégicos russos de forma permanente. Os aviões estarão no ar hoje à meia-noite", hora de Moscou, 20H00 GMT, declarou em Shebarkul, nos Urais.

"Em 1992, a Rússia pôs fim de forma unilateral a esses vôos (...) Infelizmente nem todos seguiram nosso exemplo, continuando com seus vôos", disse Putin, no que parece uma alusão aos Estados Unidos.

"Isto criou alguns problemas para garantir a segurança da Rússia", declarou.

"As patrulhas vão funcionar em zonas de intensa atividade marítima e econômica da Rússia", especificou o Presidente.

Este anúncio significa que a Rússia voltará a ter no ar, em todas as horas, seus bombardeiros habilitados para o transporte de mísseis nucleares.

Estes vôos de longo alcance foram suspensos em 1992, depois da queda da União Soviética, devido à falta de financiamento do Exército. Desde então a Rússia limitou-se a realizá-los de forma episódica.

Os Estados Unidos reagiram com desdém ao anúncio.

"É uma decisão que cabe a eles tomar; é interessante", limitou-se a dizer o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, aproveitando para lembrar que os russos possuíam "velhos aparelhos".

Putin fez o anúncio em Shebarkul, onde assistia junto com o presidente chinês, Hu Jintao, a uma série de manobras militares espetaculares da Organização de Cooperação de hangai, que aspira a ser um marco ante os Estados Unidos e a Aliança Atlântica (Otan).

A Rússia havia multiplicado nas últimas semanas as saídas de seus bombardeiros.

No dia 20 de julho foram avistados pelo exército norueguês no mar do Norte e no começo de agosto sua passagem fez soar os alarmes dos radares americanos no Pacífico.

Nesta semana, a aviação russa realizou manobras sobre os oceanos Atlântico e Pacífico, assim como no Pólo Norte, para disparar mísseis cruzeiro.

Ivan Safrantchuk, especialista militar do Centro para as Informações de Defesa em Moscou, interpreta a decisão de Putin como um sinal adicional da intenção da Rússia de recuperar sua supremacia.

"Agora há dinheiro. E para a Rússia, o que importa, é o equilíbrio de forças, e voltar a ser igual aos demais, principalmente aos Estados Unidos", estimou, minimizando o perigo de uma volta à Guerra Fria.

* Esse assunto está no contexto da guerra fria que aparentemente está sendo retomada.Releia a apostila da 4ª remessa, lição 11 e página A104.

China dispara alarme antiaéreo simulando um ataque de Taiwan

China TaiwanXangai, 15 set (EFE).- A China promoveu hoje em Xangai seu maior teste de alarme antiaéreo desde 1949, simulando um hipotético ataque de Taiwan, em cinco distritos, antre eles o emblemático centro financeiro de Lujiazui.

As sirenes começaram a soar às 10h (23h de sexta-feira, em Brasília). Foram três alertas num período de 23 minutos entre os arranha-céus de Lujiazui, cuja arquitetura futurista constitui uma atração turística à parte, ao lado do rio Huangpu, na margem oposta à do centro histórico de Xangai.

Pela sua importância e pela proximidade com Taiwan, Xangai é considerado um dos alvos militares mais prováveis em caso de guerra, segundo os analistas militares.

A Defesa Civil informou à população dos distritos envolvidos na simulação através dos canais de televisão, segundo os fóruns sobre o tema "Taiwan" do popular portal de internet "Sohu.com". Além disso, as autoridades pediram aos moradores que procurassem não alterar a sua vida normal.

O Escritório Municipal de Defesa Civil da metrópole limitou-se a repetir à Efe a lacônica informação da imprensa oficial. O órgão não confirmou nem desmentiu que o teste esteja relacionado com Taiwan, mas a data escolhida coincide com uma manifestação independentista na ilha, convocada pelo Partido Democrata Progressista (PDP).

O presidente taiuanês, Chen Shui-bian, do PDP, minimizou ontem o perigo de um conflito com a China no caso de um plebiscito sobre sua intenção de entrar para a ONU com o nome de Taiwan. A votação está prevista para março. EFE

*Leia a apostila de História da 5ª remessa, lição 12, página A132.

Atente para o mapa e identifique a ilha de Taiwan e lembre-se que após a guerra civil, os nacionalistas fugiram para essa região fundando Taiwan.

Brasilia -DF: A Sodoma e Gomorra Brasileira

Sodoma e Gomorra

(cópia de mensagem enviada ao Senador Eduardo Suplicy)

Meu Nome é Jailson Marinho e sou um daqueles 8.986.803 eleitores que acreditaram no senhor e que exercendo o sagrado direito democrático, elegeram-no como seu representante. Fomos infantis em desejar que o estimado político representasse os nossos interesses? Erramos em pensar que as coisas deveriam funcionar desta forma? Não é assim que as coisas deveriam ser? Vossa excelência deve estar pensando: quanta inocência! Perdôe-me a franqueza, mas ainda prefiro a inocência à sentimentos menos louváveis como: covardia, fraqueza de opinião, medo e complacência com a corrupção endêmica instalada neste país.


Há uma passagem bíblica que se assemelha muito a atual situação do Senado Federal. No capítulo dezoito do livro de Gênesis, Deus aparece a Abraão e informa-lhe da destruição de duas cidades: Sodoma e Gomorra. O piedoso Abraão intercede por elas, alegando que deveria haver pelo menos cinqüenta justos. Não havia! A contagem diminui para quarenta, trinta, vinte, dez, até que se descobriu que não havia um justo sequer e a destruição tornou-se inevitável(vide gravura ao lado). Ora, interceder por esse senado seria muito pior que pedir por Sodoma e Gomorra. Não há um justo sequer nessa vara de porcos enlameados até a alma pela corrupção que lhes é peculiar. Ainda que não se cometa aí os pecados sexuais daquela cidade antiga (os fatos dizem outra coisa), as abominações do nosso Senado seriam de fazer corar o velho Abraão: mentira, falsidade, engano, roubo e falcatruas mil.............


A propósito, vossa excelência votou contra ou a favor do parecer que cassaria o senador Renan Calheiros? Será que como eleitor eu poderia saber? Sou obrigado a usar tal expediente, pois o conluio e corporativismo dos poderosos nos privaram de saber, o que nossos senadores estão fazendo com a representatividade que lhes foi delegada.

Atente para algo que talvez não chegue aos ouvidos pouco atentos dos senhores senadores: Estamos todos enojados com essa situação, ninguém agüenta mais essa pouca vergonha! Diante da infâmia, que foi a absolvição do pecuarista mais sortudo e bem sucedido do mundo (esse cara deveria jogar na mega-sena), terei que contar aos meus filhos, que as minhas grandes recordações não estão ligadas a eventos esportivos, culturais ou sociais. Minha memória carregará para sempre a marca de um ato de infâmia e injúria, cometido por 81 senadores, que tendo vendido a honra e a moral, conseguiram entrar para a História como a pior legislatura da História dessa nação.


Vergonha, vergonha, vergonha
Senado sem vergonha!


[...] “O que me preocupa não é o grito dos violentos, mas o silêncio dos bons” [...]
(Martin Luther King)

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

A absolvição de Renan Calheiros

Renan Calheiros


Na cidade do Rio de Janeiro, a bandidagem adota uma forma muito peculiar de abordar as suas vítimas. Com arma em riste eles gritam incessantemente a expressão: perdeu, perdeu! Lembrei-me desse fato, pois por incrível que pareça, tive na noite de quarta-feira a mesma sensação das vítimas cariocas. Senti-me lesado pelos senadores que direta ou indiretamente ajudei a colocar no senado brasileiro. É fato, que não tive o desprazer de ver uma arma apontada para o meu rosto, mas a sensação de ouvir o vagabundo de terno e gravata pronunciar a conhecida expressão carioca não sai da minha memória. Onde foram parar todas as denúncias? Será que mesmo com as irrefutáveis provas, desculpas esfarrapadas e safadezas mais que comprovadas, ficamos com o dito pelo não dito? Todos esses meses e milhares de reais gastos com investigações, passagens aéreas e mordomias para políticos corruptos não vai dar em nada?


Quem vai pagar a conta? Já sei: os otários de sempre. Envergonho-me (nunca achei que diria isso) de pensar que a coragem e a sensatez de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que ousou colocar no devido lugar (banco dos réus) a maior quadrilha que a história desse país já viu, fosse um sinal de mudança. Enganei-me!


O Brasil não mudou, as instituições não mudaram, os políticos não mudaram........


A moral perdeu, a sensatez perdeu, a vergonha perdeu, a dignidade perdeu, você perdeu


O Brasil perdeu! Perdeu! Perdeu!

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